O PSDB sul-mato-grossense vive dias turbulentos após a saída de Reinaldo Azambuja e Eduardo Riedel, que migraram para o PL e o PP. A debandada abriu uma crise no partido, que agora trava uma acirrada disputa interna pelo controle da sigla. A definição está marcada para o próximo dia 21 de outubro.
Sem os antigos líderes, a legenda tenta se reorganizar. O comando ficou com o deputado federal Geraldo Resende, que herdou a presidência e já articula apoios para seguir no cargo. Ele se diz disposto a “cumprir qualquer função que o partido determinar”, mas aposta na experiência de fundador da legenda para tentar a reeleição.
Do outro lado, o deputado federal Beto Pereira aparece como concorrente direto. Ele conversa com lideranças e conta com a simpatia de Dagoberto Nogueira, também federal, embora ambos avaliem alternativas fora do ninho tucano — Beto tem aproximação com o Republicanos e Dagoberto com o PP.
Quem cresce nos bastidores, porém, é o deputado estadual Pedro Caravina, considerado o favorito entre vereadores e parlamentares estaduais. Ele promete montar chapas competitivas para as eleições de 2026 e dar atenção às bases municipais, o que tem lhe rendido apoio decisivo. “Caravina seria o mais indicado, porque está próximo da militância e tem compromisso de cuidar dos vereadores”, avalia uma liderança.
Hoje, entre os seis deputados estaduais do PSDB, apenas Caravina e Lia Nogueira confirmam permanência. Já entre os federais, só Resende garante fidelidade ao partido.
O desfecho da disputa interna vai determinar se o PSDB em Mato Grosso do Sul conseguirá se reconstruir ou se seguirá perdendo espaço após a saída de suas principais lideranças históricas.
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*Com informações Investiga MS