Política Senado
Riedel, Azambuja e Tereza Cristina definem regras para escolher segundo candidato ao Senado em MS
Aliança da direita vai priorizar competitividade e unidade para enfrentar Simone Tebet e fortalecer a reeleição do governador
06/10/2025 09h52
Por: Tatiana Lemes
Foto: Reprodução

Menos de um dia após o PP reunir suas lideranças em Campo Grande, o governador Eduardo Riedel, a senadora Tereza Cristina e o ex-governador Reinaldo Azambuja (PL) se reuniram na residência de Riedel para discutir a composição da chapa da direita ao Senado nas eleições de 2026.

Segundo fontes próximas ao encontro, o segundo nome da aliança ainda não foi definido. Entre os principais cotados estão o deputado federal Dr. Luiz Ovando (PP), o presidente da Assembleia Legislativa, Gerson Claro (PP), e o ex-deputado estadual Capitão Contar (PRTB), que precisará migrar para o PP ou PL caso queira integrar a chapa. A possibilidade de surgirem outros candidatos, como a vice-prefeita de Dourados Gianni Nogueira (PL), será avaliada a partir de pesquisas qualitativas e quantitativas.

O grupo político concordou que o objetivo principal da aliança é eleger dois senadores da direita, alinhando esforços com a candidatura à reeleição de Riedel. Um dos nomes já definido é Azambuja; o segundo será aquele que se mostrar mais competitivo frente à pré-candidata Simone Tebet (MDB), que conta com o apoio do PT e de Lula.

O encontro também reforçou que a chapa será formada apenas por candidatos que tenham reais condições de vitória, evitando imposições que possam fragilizar a aliança. Para alcançar o objetivo, os líderes da direita planejam mobilizar prefeitos, vereadores e lideranças locais, garantindo coesão e estrutura para a campanha.

Durante o evento político do PP no último sábado, Gerson Claro afirmou estar preparado para disputar a segunda vaga ao Senado, citando apoio de prefeitos, deputados e mais de 200 vereadores. Ele destacou a experiência política e administrativa como trunfos para sua candidatura.

Capitão Contar aposta na força da “direita raiz” e vê na possibilidade de se filiar ao PL a chance de compor uma chapa competitiva, reforçando o compromisso de apoiar a eleição de Bolsonaro e fortalecer a direita no Estado.

Embora Dr. Luiz Ovando seja visto como menos competitivo no momento, aliados acreditam que sua trajetória na Câmara e a articulação política junto à direita podem elevar suas chances, caso as pesquisas indiquem vantagem.

O consenso entre Riedel, Azambuja e Tereza Cristina é que apenas uma candidatura sólida e bem estruturada garantirá que a direita conquiste as duas vagas ao Senado em Mato Grosso do Sul, consolidando a base eleitoral e o projeto político para 2026.

Receba as principais notícias do Brasil pelo WhatsApp. Clique aqui para entrar na lista VIP do WK Notícias e siga nossas redes sociais. 

*Com informações Correio do Estado