Mesmo após a saída das principais lideranças — o governador Eduardo Riedel (PP) e o ex-governador Reinaldo Azambuja (PL) —, o PSDB de Mato Grosso do Sul tenta mostrar fôlego e articula uma chapa própria para disputar as eleições de 2026. Deputados e vereadores, especialmente de Campo Grande, se mobilizam para manter o partido vivo e competitivo no cenário estadual.

À frente do movimento estão os deputados Pedro Caravina e Lia Nogueira, que permanecem na legenda, além de Paulo Duarte, que deve se filiar novamente ao PSDB para disputar o pleito. O grupo quer garantir uma chapa proporcional forte, contrariando o plano original de Riedel e Reinaldo, que previam uma coligação reduzida e poderiam deixar o partido sem espaço nas próximas eleições.

Vereadores tucanos também pressionam por uma decisão rápida, já que, sem chapa própria, ficariam impedidos de concorrer em 2026. Enquanto deputados podem trocar de partido na janela partidária de março, os vereadores só teriam essa liberdade em 2028 — o que reforça a urgência da mobilização.

O grupo aposta em uma chapa considerada equilibrada, com candidatos de potencial semelhante de votos. Entre os nomes cotados estão os vereadores Dr. Victor Rocha, Flávio Cabo Almi e Silvio Pitu. Caso o PSDB não lance candidatura à Câmara Federal, o vereador Professor Juari também deve entrar na disputa estadual.

A expectativa agora é pela definição do novo comando do partido, que deve ocorrer até o fim do mês. Entre os nomes cotados para assumir a presidência estadual do PSDB estão os deputados Beto Pereira, Geraldo Resende e Pedro Caravina — escolha que pode definir o futuro político da legenda no Estado.

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*Com informações Investiga MS