Mato Grosso do Sul enfrenta um cenário preocupante em relação às arboviroses em 2025. Segundo o boletim da 40ª semana epidemiológica, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) na quinta-feira (9), o estado já registrou 13.438 casos prováveis de dengue, com 8.172 confirmações e 18 óbitos confirmados. Outros sete óbitos estão sob investigação.
A doença tem impactado diversos municípios, com óbitos confirmados em cidades como Inocência, Três Lagoas, Nova Andradina, Aquidauana, Dourados, Ponta Porã, Coxim, Iguatemi, Paranhos, Itaquiraí, Água Clara, Miranda, Aparecida do Taboado, Ribas do Rio Pardo e Campo Grande. Entre as vítimas fatais, sete apresentavam comorbidades, o que agrava o quadro clínico.
Apesar do aumento no número de casos, algumas cidades, como Inocência, Nioaque, São Gabriel do Oeste, Paranaíba, Maracaju e Dourados, registraram baixa incidência de casos confirmados nos últimos 14 dias.
A SES informa que 188.875 doses da vacina contra a dengue foram aplicadas até o momento. O estado recebeu do Ministério da Saúde 241.030 doses, com esquema vacinal composto por duas doses, com intervalo de três meses. A vacinação é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações por dengue.
Em relação à Chikungunya, o estado registrou 13.552 casos prováveis, com 7.430 confirmações e 16 óbitos confirmados. Os municípios afetados incluem Dois Irmãos do Buriti, Vicentina, Naviraí, Terenos, Fátima do Sul, Dourados, Sidrolândia, Glória de Dourados, Maracaju e Iguatemi. Entre as vítimas, 12 possuíam comorbidades.
A SES alerta para a importância de evitar a automedicação e orienta que, em caso de sintomas de dengue ou Chikungunya, a população procure imediatamente uma unidade de saúde.
O combate às arboviroses requer a colaboração de todos. É fundamental eliminar focos do mosquito transmissor Aedes aegypti, como recipientes com água parada, e adotar medidas preventivas, como o uso de repelentes e telas de proteção. A participação ativa da comunidade é essencial para controlar a disseminação dessas doenças.
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