O deputado federal Marcos Pollon (PL-MS) reagiu com firmeza aos processos disciplinares que enfrenta no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados, acusando o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), de perseguição política.

Pollon revelou que, segundo informações de bastidores, a intenção de Motta seria puni-lo individualmente, mas, para evitar repercussões negativas, o presidente teria incluído Zé Trovão (PL-SC) e Marcel van Hattem (Novo-RS) no mesmo processo. “A vontade do Hugo Motta é que a pena recaia exclusivamente sobre mim, só que ia pegar muito mal colocar só eu. Então ele aproveitou o pacote e arrumou uma desculpa para pôr o Zé Trovão e o Marcel”, afirmou.

O deputado é acusado de obstruir a cadeira do presidente e do vice da Câmara durante a ocupação da Mesa Diretora, em agosto, e de ter feito declarações ofensivas a Motta, podendo ser suspenso por até 90 dias.

Mesmo diante da possibilidade de punição, Pollon afirmou que não irá recuar. “Quem me instituiu de autoridade foi Nosso Senhor, quem vai tirar é Nosso Senhor. Não dá pra matar quem já morreu. Minha função é combater o bom combate”, declarou.

Em tom de desafio, o parlamentar disse ainda que repetiria suas ações se pudesse voltar atrás. “Eles podem me cassar, podem fazer o que quiserem. Mas amanhã de manhã, quando eu terminar de escovar o dente, eu vou olhar no espelho e vou ver um homem, não um covarde.”

Pollon encerrou afirmando que continuará defendendo suas convicções, criticando o que considera injustiças cometidas contra Bolsonaro e seus aliados. “O que estão fazendo com essas pessoas inocentes é um absurdo. Tenho total consciência do que fiz — e faria de novo.”

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*Com informações Primeira Página