A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), enfrenta um dilema eleitoral: embora manifeste preferência por concorrer em Mato Grosso do Sul, seu Estado natal, as condições políticas tornam essa opção pouco viável. Segundo aliados, a decisão final caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que deve tratar do assunto apenas no fim do ano.

Fontes próximas afirmam que nenhuma decisão foi tomada, e que Lula é o único a definir o futuro político da ministra. Entre lideranças do governo, cresce a defesa de que Simone dispute em São Paulo, que concentra 34,6 milhões de eleitores, uma diferença enorme em relação aos 1,9 milhão de eleitores de Mato Grosso do Sul.

Pesquisas indicam que Simone possui mais força eleitoral em São Paulo, considerado estratégico para a eleição presidencial, enquanto teria desempenho mais frágil em MS. Outro fator que pesa é o destino político do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), cujo provável lançamento ao governo paulista reforçaria o palanque de Lula.

Diante desse cenário, a ministra pode assumir a vaga de vice na chapa de Lula, garantindo protagonismo na eleição nacional, mesmo que não concorra no estado natal. A decisão final deve equilibrar estratégia eleitoral, viabilidade política e força do eleitorado, definindo o papel de Simone Tebet em 2026.

Receba as principais notícias do Brasil pelo WhatsApp. Clique aqui para entrar na lista VIP do WK Notícias. 

*Com informações Investiga MS