O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Gerson Claro (PP), subiu o tom ao defender que a segunda vaga ao Senado nas eleições de 2026 seja ocupada por um nome do próprio grupo governista, formado por PP e União Brasil. O parlamentar deixou claro que pretende disputar a vaga e não aceita a possibilidade de apoiar candidatos de fora da federação.
Com a primeira vaga já reservada ao ex-governador Reinaldo Azambuja (PL), Gerson reivindica a segunda cadeira para o PP, destacando a força política do grupo. “Nosso time tem Riedel, Reinaldo, Tereza e Rose. Quem estiver fora, que procure outro time. Aqui não vai ter W.O.”, afirmou o deputado, em tom de desafio.
Gerson sustenta que o PP domina hoje a maior parte do cenário político de Mato Grosso do Sul, administrando cerca de 60% do eleitorado e controlando grandes cidades como Campo Grande e Três Lagoas. Para ele, seria “incoerente” abrir espaço para partidos de fora da federação.
O deputado também confirmou que mantém sua pré-candidatura ao Senado, apoiado por prefeitos, vereadores e deputados estaduais, e criticou a ideia de usar pesquisas eleitorais como critério de escolha. “Pesquisa mostra o momento, não o resultado. Se valesse como regra, Riedel, Reinaldo, Soraya e Adriane não teriam vencido suas eleições”, provocou.
A disputa pela segunda vaga promete tensionar a coligação liderada por Eduardo Riedel e Tereza Cristina, que tentam manter a unidade da base governista. Além de Gerson, estão no radar nomes como Nelsinho Trad (PSD), Capitão Contar (PRTB) e Gianni Nogueira (PL) — todos de olho em uma das posições mais cobiçadas da próxima eleição.
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*Com informações Investiga MS