O relatório do Plano Plurianual (PPA) 2026-2029 foi oficialmente entregue à Mesa Diretora da Câmara Municipal de Campo Grande nesta terça-feira (4) pelo vereador Otávio Trad, relator da proposta e presidente da Comissão Permanente de Finanças e Orçamento. O documento recebeu 390 emendas, das quais 347 foram consideradas aptas e incorporadas ao texto final.
As sugestões dos vereadores contemplam diversas áreas prioritárias, como saúde, educação, infraestrutura, segurança, inovação tecnológica, meio ambiente, bem-estar animal, emprego e renda e proteção social.
Segundo Otávio Trad, o trabalho da comissão buscou tornar o projeto “o melhor para a cidade”, garantindo planejamento e desenvolvimento equilibrado. Além do relator, integram a comissão os vereadores Landmark (vice-presidente), Maicon Nogueira, Fábio Rocha e Ronilço Guerreiro.
O PPA, instituído pelo Projeto de Lei nº 12.050/25, de autoria do Executivo, define as ações, metas e programas que orientarão a gestão municipal pelos próximos quatro anos, assegurando integração, transparência e controle das políticas públicas.
O plano foi estruturado em oito eixos principais:
Desenvolvimento Sustentável, Empreendedorismo, Inovação, Emprego e Renda;
Educação e Qualidade do Ensino Público;
Cuidado com a Saúde;
Infraestrutura, Logística, Mobilidade e Planejamento Urbano;
Cidadania, Proteção Social e Habitação;
Cultura, Esporte, Lazer e Bem-Estar Animal;
Eficiência da Máquina Pública;
Governança e Gestão.
O texto consolidado será encaminhado para discussão e votação em Plenário, após ter sido amplamente debatido em audiência pública realizada em outubro, com a participação da população e de técnicos da Câmara.
Durante a sessão, Otávio Trad também anunciou a prorrogação do prazo para entrega das emendas à LOA (Lei Orçamentária Anual) até 12 de novembro. A proposta, contida no Projeto de Lei nº 12.049/25, estima a receita de R$ 6,974 bilhões para o exercício financeiro de 2026 — um crescimento de 1,49% em relação ao orçamento previsto para 2025.
O documento detalha todas as receitas e despesas do município, indicando a aplicação dos recursos em áreas como obras públicas, revitalização de praças e parques, saúde, educação e programas de governo.
A LOA deve ser votada até o fim do ano, em duas sessões ordinárias, consolidando o planejamento financeiro e estratégico da gestão municipal para o próximo exercício.
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