Os bilionários Jorge Paulo Lehmann, Beto Sicupira e Marcel Telles em nada são ameaçados. Nem sequer são investigados pela suposta fraude que vitimou milhares de funcionários, parceiros e fornecedores das Americanas, que eles controlam.
Ao contrário, têm sido abençoados por decisões que dificultam a investigação, apesar dos R$ 47,3 bilhões vitimar empresas na maioria de pequeno e médio portes, algumas dedicadas a fornecer até 70% de sua produção à rede de 2 mil lojas.
Forom afetados drasticamente os balanços do Santander, do Bradesco e do Itaú, entre outros, mas os responsáveis pelo rombo têm se mantidos inabaláveis.
Apesar da gravidade, uma liminar proibiu mandado de busca e apreensão, requerido por bancos nos e-mails das Americanas.
Os três acumulam fortuna estimada em US$ 100 bilhões - mais de R$ 520 bilhões -, mas só ofereceram R$ 1 bi para “cobrir” o rombo.
Politicamente articulado, Lehman financiou com sua fundação eventos nos EUA para autoridades de oposição falarem mal de Jair Bolsonaro.