A União Nacional do Etanol de Milho (Unem) e representantes de 14 indústrias produtoras de etanol de milho se reuniram com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), para discutir a eficiência e agilidade nos processos de regulação do aditivo, em Sinop (MT).
O grupo visitou as instalações da Inpasa Agroindustrial, produtora multinacional paraguaia de etanol de milho.
Em nota, o diretor da ANP, Cláudio Souza, disse que foi uma oportunidade para conhecer de perto o setor - “É importante essa aproximação entre agentes regulador e regulado para que possamos conhecer e escutar as demandas de quem está na ponta e assim ter uma atuação mais realista com o mercado”.
O presidente-executivo da Unem, Guilherme Nolasco, afirmou que a troca de experiências e informações tende a trazer mais agilidade aos processos de regulação. “O distanciamento da agência reguladora muitas vezes provoca atrasos e traz prejuízos financeiros para quem está na ponta e precisa dar início à produção”, argumentou Nolasco.
A expectativa da Unem é que a produção de etanol de milho passe dos atuais 4,5 bilhões de litros na safra 2022/2023 para 10 bilhões de litros em 2030/2031, alcançando 22% do mercado de etanol brasileiro.
O Brasil tem a capacidade instalada para produção de 5 bilhões de litros por ano, no momento, conta com 18 indústrias do biocombustível em operação, das quais oito unidades exclusivas para produção de etanol de milho e dez, flex, que podem processar o biocombustível a partir de cana e de milho.