Política Novas Regras
Lula exige vacina e renda de até R$ 218 para Bolsa Família
Em fevereiro, mais de 1,5 milhão de beneficiários foram excluídos do programa
03/03/2023 09h19 Atualizada há 3 anos
Por:
Lula exige que todos tomem a vacina e possuem renda de até R$ 218 por pessoa

O governo federal editou a Medida Provisória 1164/23, que recria o programa Bolsa Família com novas regras, em substituição ao Auxílio Brasil.

Segundo o texto, publicado em edição extra do Diário Oficial da União na quinta-feira (2), as famílias beneficiadas pelo programa receberão um valor mínimo de R$ 600, com um adicional de R$ 150 por criança de até 6 anos.

Durante a cerimônia de lançamento do novo programa, no Palácio do Planalto, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, anunciou ainda outro adicional por família, no valor de R$ 50, para cada dependente entre 7 e 18 anos e para gestantes.

A nova legislação prevê que poderão receber benefícios do programa famílias com renda de até R$ 218 por pessoa. Os pagamentos com as novas regras começam a partir de 20 de março.

O texto da MP destaca que o programa constitui etapa do processo gradual e progressivo de universalização da renda básica de cidadania.

Exigências de Lula "contrapartidas"
O novo Bolsa Família retoma o modelo original com a exigência de contrapartidas das famílias beneficiadas pelo programa, que voltarão a ter que comprovar a frequência escolar dos filhos e todos os membros familiares serão obrigados a tomar as vacinas impostas por Lula.

Grávidas deverão fazer o acompanhamento pré-natal.

As exigências deixaram de ser cobradas durante o governo de Jair Bolsonaro, que instituiu o Auxílio Brasil.

Cadastro
O programa também terá como foco a atualização do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e a integração com o Sistema Único de Assistência Social (Suas), com busca ativa de exclusão de beneficiários, caso não se enquadrem nos critérios do atual governo.

Rede de Fiscalização

A MP cria ainda a Rede Federal de Fiscalização do Programa Bolsa Família e do CadÚnico, conforme regras a serem definidas em regulamento.

Em fevereiro, mais de 1,5 milhão de beneficiários foram excluídos do programa.