A Justiça determinou, nesta segunda-feira, 6, que o MST saia da fazenda da Suzano, em Caravelas, no sul da Bahia. O grupo invadiu três fazendas no Estado, na segunda-feira 27. As outras duas propriedades ficam em Mucuri e Teixeira de Freitas.
Em todos os casos, a empresa conseguiu liminares para a retirada dos invasores.
A 1ª sentença pela saída do MST das terras ocorreu na quarta-feira 1º, quando o juiz Renan Souza determinou que invasores das terras da Suzano em Mucuri deixassem o local.
Na sentença, o magistrado fixou multa de R$ 5 mil por dia em caso de descumprimento da decisão. Além disso, o despacho autorizou o uso da força, em caso de descumprimento. Na sexta-feira 3, saiu a 2ª decisão em favor da empresa.
A juíza Livia de Oliveira Figueiredo determinou que os invasores saiam da propriedade da companhia em Teixeira de Freitas. Mais uma vez, o uso da força foi autorizado para retirar os invasores.
Todas as propriedades invadidas eram produtivas.
Inicialmente, o MST tentou relacionar as invasões das terras da Suzano com supostos problemas ambientais. A empresa, contudo, tem fama mundial por seguir rígidos critérios ambientais.
Em 2022, por exemplo, a companhia foi premiada em Pequim, na China, por ser empresa modelo ESG — sigla de Environmental, social and Governance. Ou seja: as letras significam a aplicação de uma série de medidas respeitando requisitos ambientais, sociais e de governança.