Política Financiadores
Deputado Zucco propôs CPI para investigar ação do MST no país
"existe uma “suposta influência” por parte do governo na atuação do MST" - Zucco
08/03/2023 08h59 Atualizada há 3 anos
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Zucco: "Quem são os financiadores desse movimento?"

O deputado federal Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS) propôs, na terça-feira, 7, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a atuação do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).

O grupo radical é conhecido por invadir propriedades "improdutiva", e agora quer dominar as propriedades rurais produtivas.

“Esta Casa deve fiscalizar o que de fato acontece em nosso país”, argumentou Zucco. “Qual o verdadeiro propósito do MST? Quem são os financiadores desse movimento? Qual a realidade atual de todas as propriedades que já foram invadidas? É inadmissível que esse movimento continue agindo conforme bem entender sem que exista nenhuma fiscalização de seus atos.”

No requerimento, o parlamentar citou uma tentativa de invasão que aconteceu no domingo 5, na Fazenda Ouro Verde, na Bahia. Enquanto o Governo Lula não tomou providência e nem mesmo, o Supremo Tribunal Federal - STF, foram os produtores rurais da cidade de Santa Luzia que se mobilizaram para impedir a invasão.

A Fazenda Ouro Verde emprega mais de 50 pessoas.

“O grupo sem terra chegou a expulsar os funcionários de forma violenta e quebrou porteiras”, afirmou Zucco. “No entanto, a posse da fazenda foi retomada, e os invasores escoltados até a delegacia de Camacan, onde foram devidamente identificados.”

Na semana passada, o MST invadiu três terras produtivas na Bahia. As áreas ficam próximas às cidades de Teixeira de Freitas, Mucuri e Caravelas.

Por fim, o parlamentar diz que existe uma “suposta influência” por parte do governo na atuação do MST.

“Nos primeiros dois meses da nova gestão, o número de propriedades rurais invadidas foi maior que nos quatro anos do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.”

Zucco se reuniu com a Frente Parlamentar do Agronegócio para pedir apoio na CPI. Para ser protocolado, o pedido tem de ter 171 assinaturas de deputados federais.