A Polícia Rodoviária Federal (PRF) nomeou nesta segunda-feira (13) novos superintendentes em 21 nos estados e no Distrito Federal.
As divisões estavam sem chefia desde 19 de janeiro, quando os então superintendentes foram exonerados.
As nomeações são assinadas por Ricardo Cappelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
A demora nas nomeações, quase dois meses, se deu por conta da checagem dos perfis e currículos dos nomeados, segundo a CNN.
No governo federal, a lista foi apreciada tanto pelo Ministério da Justiça quanto pela Casa Civil.
Durante o período, os postos foram assumidos interinamente por superintendentes substitutos.
Durante a posse como novo diretor-geral da PRF, em fevereiro, Fernando Oliveira defendeu que a corporação se afaste de “bandeiras políticas”, mas de um certo modo a checagem dos perfis deveriam estar de acordo com a avaliação do governo petista.
O antigo chefe, Silvinei Vasques, caiu em meio a suspeitas de que a corporação demorou a agir para impedir a ocupação de rodovias federais por apoiadores de Jair Bolsonaro que fecharam estradas para protestar contra o resultado da eleição.
Vasques também passou a ser investigado em processo na PRF por conta de barreiras que a corporação montou em rodovias no segundo turno para abordar ônibus com eleitores petistas no Nordeste.