Política Discurso de Ódio
Flavio Dino associa manifestantes a assassinos de crianças em escolas
Ministro faz graves acusações contra participantes de 8 de janeiro
11/04/2023 08h58 Atualizada há 2 anos
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Flávio Dino é contra as investigações de 8 de janeiro na CPMI

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, fez graves acusações, na segunda-feira (10), sem pensar o quanto pode prejudicar cidadãos de bem e afetar famílias que sofrem perseguição pelo atual governo, que é contra identificar os verdadeiros criminosos no ato do dia 8 de janeiro, através da CPMI.

Dino, diz  que a “ideia de violência extremista” conecta os manifestantes que invadiram e aos que depredaram as sedes dos Três Poderes da República em 8 de janeiro aos assassinos de crianças em escolas e creches.

A acusação foi feita pelo ministro em uma conversa com jornalistas na saída do evento no Palácio do Planalto que celebrou os primeiros 100 dias do governo Lula.

Flávio Dino também afirmou que os eventos ocorridos em janeiro são uma amostra do perigo que a ideia de violência extremista pode causar à democracia, mas não falou que "já sabia dos ataques nos Três Poderes e que não fez nada para conter os manifestantes", conforme anunciado pelo senador, Marcos do Val, que garante ter provas que serão apresentadas durante a CPMI.

“É importante destacar que isso tem influência da ideia de violência extremista a qualquer preço, a qualquer custo, que é uma ideia que hoje está disseminada em todo o mundo e que tem gerado muitos problemas, inclusive com episódios de atentados a escolas e creches”, disse Dino.

O ministro ressaltou que é preciso ficar atento a esses movimentos e combater a propagação dessa ideia, que tem causado mortes e destruição em vários países.

A fala de Dino pode criar um cenário de tragédias contra as famílias apoiadoras de Bolsonaro, que sofrem sérias acusações do governo petista, com amparo do Supremo Tribunal Federal. 

“É um alerta que nós temos que fazer, para que não haja um ambiente propício para ações que possam levar a mortes, destruição e atos extremos, que não têm nada a ver com a democracia, com a liberdade e com a construção de um país melhor”, afirmou, sem pensar que ele mesmo está fomentando o ódio.

O episódio ocorrido em janeiro, quando manifestantes invadiram as sedes dos Três Poderes da República em Brasília, causou grande comoção e gerou críticas de diversas instituições e autoridades.

Para Flávio Dino, é necessário investigar e punir os responsáveis por esses atos, mas também é preciso ir além e combater a ideia de violência extremista, que pode levar a situações ainda mais graves, mas ao mesmo tempo é contra as investigações.