A Nike escolheu Dylan Mulvaney, “trans” - é um homem que se sente mulher - que atua como digital influencer, para ser modelo de uma linha de roupas esportivas femininas.
A marca gerou polêmica nas redes sociais.
Na quinta-feira 6, Mulvaney publicou quatro fotos no Instagram vestindo sutiã e calça legging.
O post tem uma identificação de “parceria paga”, mas não se sabe quanto custou.
“São tão confortáveis e macios amanteigados, perfeitos para exercícios e usar no dia a dia”, disse a pessoa trans, sobre as roupas femininas.
Uma das primeiras a protestar foi Caitlyn Jenner, ex-atleta e “mulher trans” de direita, contrária a reivindicações do movimento LGBT+.
"Agora eles querem apagar o desporto feminino! Ajude-nos a recuar apoiando no link da biografia! Todos os dias o ataque ao desporto feminino e às mulheres para apaziguar a máfia radical do arco-íris piora sob esta administração! E agora são as mudanças do Título IX!"
Caitlyn Jenner, ex-atleta trans de direita
Caitlyn classificou o episódio de “ultraje” e disse que a empresa está empoderando homens.
Além de Caitlyn, uma série de internautas criticou o episódio. Um deles disse que não vai mais adquirir produtos da Nike.
Em resposta à reação, a Nike dobrou a aposta na campanha pró-trans.
“Você é um componente essencial para o sucesso de sua comunidade”, escreveu a empresa, no Twitter. “Agradecemos pelos comentários que contribuam para uma discussão positiva e construtiva: seja gentil e inclusivo. Encoraje uns aos outros. Discurso de ódio, bullying ou outros comportamentos que não estejam no espírito de uma comunidade diversa e inclusiva serão excluídos.”