Segunda, 15 de Setembro de 2025

Semana decisiva da PEC do Bolsa Família, pode ficar fora do Governo Lula

21,13 milhões de brasileiros correm o risco de perder o benefício, nos próximos anos!

28/11/2022 às 06h06 Atualizada em 29/11/2022 às 12h29
Por: Fonte: Metropole
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Bolsonaro ajudou milhões de brasileiros com Auxílio Brasil
Bolsonaro ajudou milhões de brasileiros com Auxílio Brasil

Enquanto o atual presidente da república, Jair Messias Bolsonaro (PL), e o ministro da economia, Paulo Guedes, administraram com estratégia e responsabilidade a economia do país, em meio a pandemia e a guerra entre Russia e Ucrânia, que poderia afetar o agronegócio brasileiro - uma dos maiores do mundo - Bolsonaro conseguiu articular com o presidente russo, Putin, fertilizantes para o Brasil, além de atender e suprir as necessidades sociais do país, mantendo o Bolsa Família à população em situação de extrema pobreza, sendo amparada nesse período de instabilidade econômica, no mundo.

O novo governo de Lula, gera o maior imbróglio e ameaça à retirada do Bolsa Família de milhares de brasileiros, e correm o risco de ficarem sem esse auxílio nos próximos quatro anos. Esta semana é decisiva à medida que o prazo diminui, a equipe de transição tem cada vez menos condições de conseguir espaço fora do teto para gastos sociais, sem espaço nem tempo para vacilar na articulação política.

O financiamento das promessas de campanha do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está em risco após três semanas de trabalho sem avanços na tramitação de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que garanta ao futuro governo dinheiro para custear o Bolsa Família de R$ 600, reajustar o salário mínimo e investir em obras de infraestrutura.

Após uma série de adiamentos impostos pela falta de acordo, a PEC da Transição precisa ser apresentada nesta semana para ter tempo hábil de tramitar em dois turnos no Senado e na Câmara. Se houver consenso, o Congresso já mostrou, em outros momentos, que consegue tramitar uma PEC em poucos dias, mas a equipe de Lula terminou a última semana longe de ter um plano que seja aceito pela maioria dos atuais congressistas e chega aos últimos dias de novembro emparedada pela necessidade de assegurar ao menos a manutenção do principal programa de transferência de renda do país em R$ 600 para as famílias beneficiadas.

Aliados e opositores avaliam que a equipe de Lula pecou por falta de habilidade política e, sobretudo. Os congressistas, incluindo os alinhados ao PT, negaram-se a conceder esse “cheque em branco”; agora, o futuro governo, cada vez mais pressionado, pode ser obrigado a começar sem verba para quase nada. A situação estressa os lulistas e provoca o início de uma caça às bruxas, pois as divergências já começaram a vir a público.

Na última semana, o senador Jaques Wagner (PT-BA), um dos agentes políticos da transição, disse a jornalistas que “falta um ministro da Fazenda” para destravar as negociações. Horas depois, a presidente nacional do partido, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), discordou e afirmou à imprensa que “a articulação política se dá no Congresso, independe de quem é ministro” e que “falta articulação no Senado”.

Distante da transição, o presidente eleito também é apontado como um dos culpados por essa primeira crise. Inicialmente festejada, a ida de Lula ao Egito para a Conferência das Nações Unidas para as Mudanças Climáticas (COP-27) tornou-se um problema, porque os líderes partidários começaram a reclamar da ausência, nas negociações, de um nome que pudesse fornecer garantias políticas que facilitassem um acordo.

Em abril do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que o governo federal implemente, a partir de 2022, o pagamento de uma renda básica de cidadania para os brasileiros em situação de pobreza e extrema pobreza. Até agora, o Auxílio Brasil cumpre essa decisão, mas a redução do montante pago traria insegurança alimentar para os beneficiários.

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