
Neste domingo (13), os estudantes que se candidataram a vagas nas universidades públicas e institutos federais fizeram provas de linguagem e ciências humanas e ainda uma redação com o tema: “Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil”.
Uma das questões da prova usou reportagem da série especial Arquivo S: “Para lei escolar do Império, meninas tinham menos capacidade intelectual que meninos”, do jornalista Ricardo Westin, sobre as diferenciações feitas nas “escolas de primeiras letras” do Império, entre os currículos e os estudos aplicados a meninos e a meninas.
Em 2016, o Enem usou reportagem publicada pelo Jornal do Senado em abril de 2013 como orientação para os estudantes elaborarem a redação. Um dos quatro textos que guiaram os alunos naquele ano foi a matéria “Intolerância religiosa é crime de ódio e fere a dignidade”, da jornalista Juliana Steck (o Jornal do Senado saiu de circulação em 2019).
A Diretora, jornalista Paola Lima, da Agência Senado descreveu a satisfação de ver que o veículo serve de referência na Imprensa, além de ter seu conteúdo mencionado em livros escolares, pesquisas acadêmicas, concursos públicos e provas, como o próprio Enem:
— É um grande reconhecimento ao nosso trabalho, assim como a qualidade do nosso conteúdo e a pertinência dos temas que tratamos. As reportagens do Arquivo S, por exemplo, trazem episódios da história política do país que ajudam a contextualizar discussões que acompanhamos hoje — declarou.