Partido foi multado por 'litigância de má-fé' após divulgar relatório que pedia anulação de votos do segundo turno presidencial sem indicar provas de fraude O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou na noite desta segunda-feira (28) que bloqueou quase R$ 13,6 milhões em uma conta do PL, no Banco do Brasil.
O valor será usado para pagar parte da multa de R$ 22,9 milhões aplicada ao partido pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, por "litigância de má-fé". A punição veio porque o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, pediu uma revisão extraordinária em urnas eletrônicas usadas no segundo turno no processo eleitoral presidenciais, onde apresentou relatórios, que foram rejeitados pelos ministro.
Valdemar, afirma que 60% das urnas não eram auditáveis. Moraes considerou o argumento esdrúxulo e informou que todas as urnas são auditáveis, ignorando a denúncia feita pelo presidente do PL.
Inicialmente, o presidente do TSE definiu que a multa fosse quitada em conjunto pelo PL, PP e Republicanos, os três partidos que integraram a coligação do presidente, Jair Bolsonaro, na campanha de reeleição.
Mas, após a decisão, PP e Republicanos acionaram o TSE e pediram para serem excluídos da ação, com o argumento de não terem sido consultados pelo PL sobre o relatório com desinformação sobre as urnas eletrônicas. Moraes, acatou o pedido e ordenou que o Partido Liberal pague a multa sozinho.
O ministro, também determinou a suspensão dos repasses do Fundo Partidário à sigla até que a multa seja devidamente quitada.
