Deputado Federal pelo Estado de São Paulo, e uma das lideranças evangélicas mais proeminentes no meio político nacional, Marcos Feliciano (PL) usou a tribuna para defender André Valadão das acusações por “discurso de ódio”. O pastor é alvo de medidas do Ministério Público Federal, e de parlamentares das bancadas do PT e do PSOL por citar Deus durante uma pregação no último domingo (2), em que usou a palavra “resetar”, ressignificada por desafetos no sentido de “matar alguém”.
“Ele [André Valadão] está vivendo o que eu vivi no ano de 2013. Pegam falas, separam palavras, e usam isso publicamente, assim acabam destruindo a imagem e reputação das pessoas. Se não bastasse não bastasse ser atacado pela extrema imprensa, ele foi atacado neste parlamento por três deputados, um socialista, uma comunista e uma vigarista”, disse o deputado em resposta à operação política para criminalizar mais uma conduta do líder religioso. Discurso que lembrou até da reincidência na perseguição lembrada por ele.
“Entenda-se por vigarista um canalha, uma pessoa que se diz ser uma coisa e não é. Eu até entendo um socialista te problema de cognição, porque o socialista que atacou o Pastor André Valadão aqui, chamou a minha mãe, neste plenário, certa vez, de prostituta, uma mulher negra e analfabeta. A comunista falar de paz e amor começa a me dar angústia, porque o Comunismo defende exatamente tudo o oposto, e matou mais de 100 milhões de pessoas ao redor do mundo, destacou ainda Feliciano no dia em que a polêmica de Valadão disputou os holofotes com a votação e aprovação da Projeto de Lei 2617/23, que prevê o programa da Escola em Tempo Integral.
"O socialista que atacou o Pastor André Valadão aqui, chamou a minha mãe, neste plenário, certa vez, de prostituta, uma mulher negra e analfabeta" Deputado Federal Marcos Feliciano (PL-SP)
