Ao determinar a prisão de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) investigados em diferentes inquéritos, o ministro Alexandre de Moraes alegou “risco à vida do presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT).
As medidas de prisão, que incluem o ex-ministro da Justiça Anderson Torres e os blogueiros Bismarck Fugazza e Oswaldo Eustáquio, foram fundamentadas em ações que, segundo Moraes, representam ameaças à integridade física do petista e de outras autoridades.
Já no caso da prisão de Eustaquio, por exemplo, o pedido partiu da segurança do atual presidente por conta das manifestações na porta do hotel onde Lula estava hospedado antes da posse em 1º de janeiro.
A equipe de segurança do presidente, configuravam as falas como ameaça, perseguição, incitação ao crime, associação criminosa e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. O pedido foi aceito por Moraes.
Com Fugazza aconteceu o mesmo, que foi preso por suas declarações após a eleição, onde defendeu que Lula não assumisse a Presidência. Moraes declarou que tal comportamento colocava Lula em risco e justificou a prisão.
O ex-ministro Anderson Torres teve também sua prisão justificada pelo mesmo assunto. Neste caso, por colocar risco à vida de Lula por supostamente se omitir diante dos riscos iminentes de ataques em Brasília no dia 8 de janeiro.
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*Com informações do site Metrópoles