Após o golpe no Gabão, os revolucionários descobriram malas e bolsas na casa (bunker do Geddel, lembra?) da família do presidente deposto cheias de maços de dinheiro, francos CFA, dólares e euros. Eles foram encontrados na casa de Yann Ngulu, o Chefe de Gabinete de Nourredine Bongo, o filho mais velho do deposto presidente Ali Bongo. (Vídeo)
Nourredine, foi o coordenador de assuntos presidenciais, o que lhe deu a supervisão dos setores de administração, segurança e defesa, também foi preso na quarta-feira sob a acusação de corrupção, peculato e traição.
O presidente Ali Bongo e o seu pai não foram justos com o povo gabonês. Os Bongo governaram o país por mãos de 60 anos e viviam na riqueza, no luxo, enquanto os dois milhões e meio de cidadãos gaboneses chafurdavam na pobreza.
A relação corrupção e perpetuação no poder existe e é muito mais evidente em países africanos e de terceiro mundo:
O líder de Camarões, Paul Biya, é presidente desde 6 de novembro de 1982.
O líder de Uganda, Yoweri Kaguta Museveni, está no poder desde 26 de janeiro de 1986.
O líder da Eritreia, Isaias Afwerki, está no cargo desde 24 de maio de 1993.
O líder congolês, Denis Sassou, está no poder desde 8 de fevereiro de 1979.
O líder da Guiné Equatorial, Mbasogo, lidera o país desde 3 de agosto de 1979.
A sociedade entre a corrupção e o socialismo, lidera o Brasil desde 15 de março de 1985. (Com um curto e alvissareiro intervalo entre 2019 e 2022). Os pobres se multiplicam, tanto quanto a riqueza dos políticos.