Após as polêmicas da resolução da CNS (Conselho Nacional de Saúde), que orienta médicos que atendem pacientes com “incongruência de gênero” termo atualmente usado pela medicina para definir pessoas que não aceitam o sexo que nasceram, muitos deputados e senadores tem criticado a resolução.
Por esse motivo, o deputado Mario Frias (PL/SP) protocolou um projeto de lei para a proibição do uso de bloqueadores hormonais que atrasem a puberdade para crianças e adolescentes em processo de redesignação sexual.
Em suas redes sociais o deputado divulgou um vídeo de uma menina de 11 anos recebendo os inibidores de hormônios. “Esse vídeo é simplesmente surreal! Uma criança de 11 anos tem seu desenvolvimento natural interrompido. No futuro, isso poderá trazer consequências terríveis e, talvez, até irreversíveis”, ressalta.
Frias disse que o projeto que ele protocolou proíbe o bloqueio puberal hormonal em crianças e adolescentes, além da terapia hormonal e cirurgia de redesignação sexual para menores de 18 e 21 anos. “Estão castrando nossas crianças em nome da ideologia de gênero”, finaliza o deputado.
A proposta visa proibir o tratamento com a utilização de bloqueadores hormonais, bem como, cirurgias de redesignação sexual em crianças e adolescentes na rede pública e privada.
De acordo com uma reportagem do G1, atualmente no Brasil existem 380 pessoas que passam pelo processo de transição de gênero no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Destas, 100 são crianças com idade entre 4 e 10 anos submetidas a tratamentos de bloqueadores hormonais.
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