Mato Grosso do Sul lidera as estimativas de câncer do colo do útero da região Centro-Oeste, com uma taxa de 17, 73 casos para cada 100 mil mulheres. O Estado tem duas vezes maior prevalência da doença.
Depois do Norte e Nordeste, a região Centro-Oeste é a que apresenta a maior taxa. O número é duas vezes superior do que o Rio Grande do Sul, com a menor estimativa de câncer de colo de útero do país, com 7,11 casos para cada 100 mil mulheres.
As estimativas do Inca (Instituto Nacional do Câncer) para cada ano do próximo triênio, 2023-2025, apontam para 32 mil novos casos de câncer ginecológico, um dos mais incidentes nas mulheres, sendo que três órgãos do sistema reprodutor feminino mais acometido por tumores malignos são os de colo de útero, ovário e corpo do útero (endométrio), que somam 32,1 mil novos casos anuais, o que representa 13,2% de todos os casos de câncer diagnosticados nas brasileiras.
A doença pode ser prevenida com acesso à vacina HPV (Papilomavírus humano) e exame de Papanicolau, disponíveis no SUS (Sistema Único de Saúde).
Em caso de suspeita de câncer ginecológico, é necessário realizar uma série de exames minuciosos para definir o histórico correto da paciente e chegar ao diagnóstico. Além disso, é essencial avaliar a natureza do tumor.
