O Papa Francisco sugeriu que poderia haver maneiras de abençoar as uniões entre pessoas do mesmo sexo, respondendo a cinco cardeais conservadores da Ásia, Europa, África, Estados Unidos e América Latina.
Entretanto, existem limitações e tais decisões teriam que avaliar casso a caso, além de não serem confundidas com cerimônias de casais heterossexuais.
O pontífice chegou a destacar que a Igreja só reconhece o casamento como união entre um homem e uma mulher, mas também afirmou que “em nosso relacionamento com as pessoas, não devemos perder a caridade pastoral, que deve permear todas as nossas decisões e atitudes”.
“Portanto, não podemos ser juízes que apenas negam, rejeitam, excluem. Portanto, a prudência pastoral deve discernir adequadamente se existem formas de bênção, solicitadas por uma ou mais pessoas, que não transmitam um conceito errôneo de matrimônio. Pois, quando se pede uma bênção, está se expressando um pedido de ajuda a Deus, uma súplica para poder viver melhor, uma confiança em um Pai que pode nos ajudar a viver melhor”, diz trecho da chamada dubia.
De acordo com a Reuters,ainda que Francis DeBernardo, diretor executivo do ministério New Ways (New Ways Ministry), que promove a aproximação da Igreja com os católicos da comunidade LGBT, disse que embora a resposta de Francisco não seja “um endosso pleno e sonoro” das bênçãos, foi bem-recebida.
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