Quinta, 04 de Setembro de 2025
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Candidato da direita vence as eleições para presidente no Equador

Naboa venceu a candidata de esquerda ligada ao ex-presidente Rafael Correa, Luisa Gonzáles que obteve 48%

16/10/2023 às 08h01
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Com 95% das urnas apuradas e 52% dos votos válidos, o ex-deputado Daniel Noboa, de centro-direita, venceu as eleições no Equador neste domingo (15).

Naboa venceu a candidata de esquerda ligada ao ex-presidente Rafael Correa, que está exilado na Bélgica por corrupção, Luisa Gonzáles que obteve 48%.

“Hoje encerramos o capítulo da campanha e amanhã começamos a trabalhar pelo novo Equador”", comemorou Daniel Noboa em seu rápido discurso depois do resultado.

“Quero agradecer a todas as pessoas que têm sido parte de um projeto político novo, jovem, improvável, cujo fim era devolver o sorriso, a paz, a educação e o emprego no país”, ressaltou.

Noboa foi eleito deputado em 2021, tem 35 anos e é filho de Álvaro Noboa, empresário do setor de bananas, que já concorreu ao cargo cinco vezes, três delas contra Rafael Correa.

Nascido em Guayaquil, cidade mais populosa do país, o presidente eleito construiu boa parte de sua carreira no setor privado. Formou-se em administração de empresas na Universidade de Nova York e cursou três mestrados nos EUA, um deles em Havard.

Fundou a própria empresa de eventos, aos 18 anos, e mais tarde foi trabalhar com o pai em seu conglomerado.

Noboa vai substituir Guillermo Lasso, que se aliou a deputados da esquerda para obter governabilidade. Mesmo assim, Lasso foi alvo de dois processos de impeachmnent.

Para evitar perder o cargo, dissolveu o Parlamento e convocou estas eleições antecipadas, organizadas às pressas. Com isso, Noboa terá um mandato de apenas um ano e meio, até 2025. Ele deve assumir na primeira semana de dezembro.

A redução da criminalidade e a geração de empregos foram os principais temas da campanha. Em agosto, um dos candidatos – Fernando Villavicencio – foi assassinado. Sete colombianos suspeitos do crime foram mortos na prisão, o que aumentou a tensão no país. Porém, ainda não se sabe quem mandou matar o presidenciável.

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*Com informações Revista Oeste

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