O corregedor-geral do TSE, Benedito Gonçalves, votou pela inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL) por 8 anos por abuso de poder político e econômico e uso indevido dos meios de comunicação por ocasião das comemorações do 7 de setembro em 2022.
O ministro também aplicou multa a Bolsonaro de R$ 425,6 mil e a Braga Netto de R$ 212, 2 mil, em sessão realizada nesta quinta-feira (26).
O relator do caso aplicou multa a Braga Netto, mas optou por absolvê-lo da inelegibilidade. Floriano Azevedo votou com o relator pela inelegibilidade de Bolsonaro, mas estendeu o voto para a penalidade também para Walter Braga Netto. Raul Araújo divergiu do relator.
Após os votos, a sessão foi suspensa e o julgamento terá continuidade na próxima terça-feira (31). Ainda falta o voto de quatro ministros para a conclusão da análise.
Em análise conjunta, ou seja, para os três casos, Benedito lembrou dos fatos ocorridos em Brasília e no Rio de Janeiro, quando o ex-presidente da República participou de solenidades oficiais, com faixa presidencial e, em seguida, desceu dos palanques para comícios com carros de som financiados por particulares.
No que se refere a Walter Braga Netto, Benedito considerou que a atuação dele para organizar os eventos remonta pelo menos desde fevereiro de 2022, quando era ministro da Defesa Civil e assinou a autorização do evento cívico-militar.
No que se refere a Walter Braga Netto, Benedito considerou que a atuação dele para organizar os eventos remonta pelo menos desde fevereiro e 2022, quando era ministro da Defesa Civil e assinou a autorização do evento cívico-militar.
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*Com informações Metrópoles