A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Atos Antidemocráticos da CLDF (Câmara Legislativa do Distrito Federal) faz leitura e votação do relatório final nesta quarta-feira (29). No total foram 32 depoimentos, 208 requerimentos apresentados e mais de 101 horas de depoimento.
A sessão teve início às 9h18 desta quarta-feira (29), antes do início da sessão teve bate-boca entre deputados distritais da CPI. Acompanhe aqui.
O relator, Hermeto (MDB), questionou se Fábio Felix (PSol) iria apresentar um relatório paralelo, e ambos discutiram.
“Vou, sim. Texto horroroso”, disse Felix sobre o relatório de Hermeto. O emedebista rebateu: “Então, você vai inventar. Você quer que invente [culpados]”.
Para ser aprovado, o relatório precisa ter pelo menos 4 votos favoráveis, dos 7 deputados que fazem parte da CPI.
Ao longo de nove meses, 31 pessoas passaram pela Casa para prestar informações sobre os atos de vandalismo que ocorreram em Brasília nos dias 12 de dezembro de 2022 e 8 de janeiro de 2023.
O documento tem 444 páginas e mais de 100 pedidos de indiciamentos. Mas grande parte dos nomes são “patriotas” que invadiram as sedes dos Três Poderes. A alta cúpula da PM, já presa, acabou se livrando no texto de Hermeto, que também é policial militar, da reserva.
Entre os destaques, a CPI pede o indiciamento de Marco Edson Gonçalves Dias, o G. Dias, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) de Lula (PT), e da coronel Cíntia Queiroz de Castro, subsecretária de Operações Integradas da Secretaria de Segurança Pública do DF.
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*Com informações Metrópoles
