Quinta, 19 de Setembro de 2024

Surge no Sol um buraco escuro do tamanho de 60 planetas Terra

De acordo com explicações da Nasa, esses buracos coronais consistem em regiões de campo magnético que se abrem e expelem partículas solares pelo espaço

07/12/2023 às 17h31
Por: Tatiana Lemes
Compartilhe:
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Surgiu na superfície do Sol um buraco escuro cujo tamanho equivale a 60 planetas Terra, mais especificamente em sua coroa solar, a parte mais externa do astro. A mancha temporária está apontada diretamente para a Terra, e faz com que correntes de radiação mais fortes, também chamadas de ventos solares, sejam transmitidas em direção ao nosso planeta.

Continua após a publicidade
Anúncio

O Observatório de Dinâmica Solar (SDO) da Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa), que identificou o caso e exibiu em imagens registradas no último sábado (2). Conforme informações do Space Today, a cratera se formou próximo ao Equador do Sol e em 24 horas atingiu seu tamanho máximo de 800 mil quilômetros.

De acordo com explicações da Nasa, esses buracos coronais consistem em regiões de campo magnético que se abrem e expelem partículas solares pelo espaço. Considerado comum, é um fenômeno que pode surgir em qualquer região do Sol, mas tende a aparecer menos em fases de mínimo solar, quando há menor atividade do astro.

“Eles parecem escuros, porque são regiões mais frias e menos densas que o plasma circundante e são regiões de campos magnéticos unipolares abertos. Esta estrutura de linha de campo magnético aberta permite que o vento solar escape mais facilmente para o espaço, resultando em correntes de vento solar relativamente rápidas e é frequentemente referida como uma corrente de alta velocidade no contexto da análise de estruturas no espaço interplanetário”, disse a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional.

COMO O FENÔMENO IMPACTA NOSSO PLANETA?
Segundo os especialistas, esse buraco coronal poderia causar uma tempestade geomagnética moderada de nível G2, em uma escala que varia do G1 ao G5. Esse nível é capaz de atingir as comunicações por satélite, redes elétricas e sistemas GPS, o que ainda não foi registrado.

O fenômeno também pode provocar maior incidência de auroras boreais mais distantes dos polos.

Esperava-se que o fenômeno se encerrasse nesta quarta-feira (6), mas até o momento ele continua ativo, sem ter causado grande impacto para a Terra.

Continua após a publicidade

Receba as principais notícias do Brasil pelo WhatsApp. Clique aqui para entrar na lista VIP do WK Notícias. 

*Com informações Pleno News

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários