O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prepara uma reforma ministerial mais ampla para o início de 2024, após promover algumas trocas e realizar ajustes em ministérios no primeiro ano de governo. O segundo ano de mandato coincide com a realização das eleições municipais, o que pode embaralhar um pouco as coisas.
O petista já tinha avisado que faria uma avaliação do trabalho de cada auxiliar, substituindo as peças que julgar necessárias. No último dia 20, Lula chamou seus ministros para uma reunião em que todos os 38 auxiliares tiveram a responsabilidade de apresentar um balanço de 2023 e as expectativas para o ano novo, abordando os objetivos planejados para seus ministérios em 2024.
Lula trocou apenas um ministro, nos primeiros seis meses de mandato, surpreendendo até mesmo alguns aliados que esperavam que trocas fossem feitas mais cedo. A substituição aconteceu no Gabinete de Segurança Institucional (GSI), em maio, com a saída do general Gonçalves Dias e a entrada do general Marco Antonio Amaro.
A segunda mudança ocorreu em julho, com a substituição de Daniela Carneiro (RJ) por Celso Sabino (PA) no Ministério do Turismo. Neste caso, o objetivo foi atrair o apoio da bancada do União Brasil na Câmara dos Deputados. Outras substituições ocorreram em setembro.
A primeira mudança que o presidente precisará fazer agora é na Justiça, após a aprovação de Flávio Dino para a vaga no STF (Supremo Tribunal Federal), a partir de fevereiro. Além de substituir o futuro ministro da Corte, o chefe do Planalto ainda estuda dividir a pasta em duas: uma para a Justiça e outra para a Segurança Pública.
Outra possível baixa na atual configuração é o ministro da Defesa, José Múcio, que já teria alertado Lula sobre sua saída há algum tempo, mas estica a permanência a pedido do petista, diante das dificuldades de encontrar um sucessor.
Segundo o site Metrópoles, Múcio anunciou a titulares que permanecerá na função pelo menos até 8 de janeiro de 2024, mas não deve ficar no cargo por muito mais tempo. Na avaliação do atual chefe da Defesa, passados quase um ano dos atos do 8 de janeiro, a relação de Lula com os militares está pacificada.
No entanto, outros ministros, podem estar na corda bamba da Esplanada. É o caso de Luciana Santos (Ciência e Tecnologia). O espaço do PCdoB no primeiro escalão tem sido questionado em função do peso da bancada no Congresso Nacional. Auxiliares de Lula avaliam que a vaga poderia ser cedida para uma legenda de mais representatividade no Legislativo.
Além disso, Luciana pode deixar o governo para disputar a prefeitura de Olinda (PE), assim como o ministro chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macedo, que também pode sair candidato ao governo de Sergipe.
A atuação dos ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Rui Costa (Casa Civil) também tem sofrido críticas de alas do governo, pelas articulações com o Congresso Nacional e as demais pastas.
Ao longo deste primeiro ano, o governo tentou consolidar uma base na Câmara dos Deputados, mas não conseguiu semear em solo fértil. A gestão federal sofreu baques importantes com a derrubada de vetos presidenciais em leis consideradas prioritárias para o Executivo, como a desoneração da folha e o marco temporal para terras indígenas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prepara uma reforma ministerial mais ampla para o início de 2024, após promover algumas trocas e realizar ajustes em ministérios no primeiro ano de governo. O segundo ano de mandato coincide com a realização das eleições municipais, o que pode embaralhar um pouco as coisas.
O petista já tinha avisado que faria uma avaliação do trabalho de cada auxiliar, substituindo as peças que julgar necessárias. No último dia 20, Lula chamou seus ministros para uma reunião em que todos os 38 auxiliares tiveram a responsabilidade de apresentar um balanço de 2023 e as expectativas para o ano novo, abordando os objetivos planejados para seus ministérios em 2024.
Lula trocou apenas um ministro, nos primeiros seis meses de mandato, surpreendendo até mesmo alguns aliados que esperavam que trocas fossem feitas mais cedo. A substituição aconteceu no Gabinete de Segurança Institucional (GSI), em maio, com a saída do general Gonçalves Dias e a entrada do general Marco Antonio Amaro.
A segunda mudança ocorreu em julho, com a substituição de Daniela Carneiro (RJ) por Celso Sabino (PA) no Ministério do Turismo. Neste caso, o objetivo foi atrair o apoio da bancada do União Brasil na Câmara dos Deputados. Outras substituições ocorreram em setembro.
A primeira mudança que o presidente precisará fazer agora é na Justiça, após a aprovação de Flávio Dino para a vaga no STF (Supremo Tribunal Federal), a partir de fevereiro. Além de substituir o futuro ministro da Corte, o chefe do Planalto ainda estuda dividir a pasta em duas: uma para a Justiça e outra para a Segurança Pública.
Outra possível baixa na atual configuração é o ministro da Defesa, José Múcio, que já teria alertado Lula sobre sua saída há algum tempo, mas estica a permanência a pedido do petista, diante das dificuldades de encontrar um sucessor.
Segundo o site Metrópoles, Múcio anunciou a titulares que permanecerá na função pelo menos até 8 de janeiro de 2024, mas não deve ficar no cargo por muito mais tempo. Na avaliação do atual chefe da Defesa, passados quase um ano dos atos do 8 de janeiro, a relação de Lula com os militares está pacificada.
No entanto, outros ministros, podem estar na corda bamba da Esplanada. É o caso de Luciana Santos (Ciência e Tecnologia). O espaço do PCdoB no primeiro escalão tem sido questionado em função do peso da bancada no Congresso Nacional. Auxiliares de Lula avaliam que a vaga poderia ser cedida para uma legenda de mais representatividade no Legislativo.
Além disso, Luciana pode deixar o governo para disputar a prefeitura de Olinda (PE), assim como o ministro chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macedo, que também pode sair candidato ao governo de Sergipe.
A atuação dos ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Rui Costa (Casa Civil) também tem sofrido críticas de alas do governo, pelas articulações com o Congresso Nacional e as demais pastas.
Ao longo deste primeiro ano, o governo tentou consolidar uma base na Câmara dos Deputados, mas não conseguiu semear em solo fértil. A gestão federal sofreu baques importantes com a derrubada de vetos presidenciais em leis consideradas prioritárias para o Executivo, como a desoneração da folha e o marco temporal para terras indígenas.
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