Está marcado para esta segunda-feira, 12 de dezembro, a diplomação do petista Luiz Inácio Lula da Silva, na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília, às 14h, onde 300 pessoas foram convidadas para a cerimônia, e haverá um discurso de Alexandre de Moraes, que preside o TSE.
Foram convocados cerca de 100 policiais federais para reforçar a segurança na região da Esplanada dos Ministérios. Estão em alerta sobre a realização de protestos em frente ao prédio da Justiça Eleitoral, localizado na Praça dos Tribunais.
Pelas redes sociais, sobretudo no Twitter e WhatsApp, manifestantes que não concordam com o processo eleitoral estão convocando um Ato de Protesto através das redes sociais, para mobilizar pessoas a participar do protesto contra a diplomação do petista.
“O ladrão não sobe a rampa”, “o Brasil foi roubado” e “o poder emana do povo” foram as frases mais comuns nos cartazes daqueles que rejeitam Lula como presidente devido às condenações derivadas da Operação Lava Jato, posteriormente anuladas pelo Superior Tribunal Federal (STF).
Além disso, os protestantes acreditam que o TSE prejudicou a candidatura de Jair Bolsonaro (PL) para favorecer Lula nas eleições e não conduziu o pleito de forma transparante.
O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, apontou as irregularidades em urnas eletrônicas, utilizadas no processo eleitoral do 2º turno, mas foi punido pelo presidente do TSE e ministro do STF, "O Alexandre" de Moraes, com multa milionária e bloqueio do Fundo Partidário.
O tribunal nega:
“É possível fazer a checagem detalhada da votação por seção eleitoral a partir dos números disponíveis no Portal de Dados Abertos (PDA). As informações podem ser obtidas acessando dados específicos da disputa pelo cargo requerido para a pesquisa”.
Sobre a reclamação de fraude na contabilização de votos, motivada porque determinadas seções eleitorais teriam registrado apenas votos para um único candidato, o TSE disse ser comum a convergência em algumas comunidades, como áreas quilombolas.
Este fato não pode ser ignorado, sendo que o presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) permaneceria por mais quatro anos presidindo o Brasil.
