Terça, 02 de Setembro de 2025
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Vídeo mostra Marcos Braz em briga com torcedor em shopping do RJ

Nas imagens é possível ver Braz caindo por cima de Leandro enquanto seguranças tentam afastar a confusão

31/01/2024 às 11h32
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Novas imagens registradas por câmaras de segurança de um shopping na Barra da Tijuca,na zona oeste do Rio, mostram o vereador Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Flamengo, partindo para cima de um torcedor com o qual tinha discutido no shopping no último dia 19 de setembro.

Nas imagens é possível ver Braz caindo por cima de Leandro enquanto seguranças tentam afastar a confusão. Carlos André da Silva, amigo do dirigente, fica em pé e acerta chutes no torcedor. Em seguida, o dirigente levanta e também chuta a vítima caída. Em entrevista coletiva realizada na mesma semana das agressões, Braz afirmou que sua filha havia sido ameaçada de morte. As imagens, no entanto, apontam que a adolescente não estava ao lado do pai no momento das agressões. Apesar da denúncia por lesão corporal, Marcos Braz continua exercendo a função de dirigente. 

Um outro ângulo mostra o dirigente do Flamengo correndo pelo shopping e ele e o torcedor caindo. O promotor do caso destaca que Marcos Braz alcançou o entregador e desferiu um golpe na altura do pescoço, pelas costas, caindo sobre a vítima, momento em que teria mordido a coxa direita de Leandro.

O exame de corpo de delito confirmou o ferimento perto da virilha do entregador. Sobre o corte no nariz do dirigente do Flamengo, o Ministério Público afirma que não há provas de que o ferimento tenha sido causado pelo entregador.

O vídeo da câmera de segurança também mostra que Carlos André, que acompanhava Marcos Braz no shopping, participou das agressões com pelo menos três chutes.

Para o Ministério Público, as imagens desmontam a versão apresentada por Marcos Braz em uma entrevista coletiva, já que a filha dele não presenciou a confusão - o torcedor chega na loja quando a adolescente já tinha saído. Na entrevista coletiva, Braz disse que foi ameaçado de morte ao lado da filha.

O advogado de Marcos Braz argumenta que o torcedor sai do campo de visão de Braz e logo na sequência aconteceu a chegada de Leandro e que antes das agressões do dirigente ao torcedor ele vinha sendo perseguido por integrantes de uma torcida organizada.

No momento da confusão acontecia uma votação na Câmara Municipal do Rio. O painel da casa chegou a registrar a presença do vereador, mas como estava a 30 quilômetros de distância do trabalho e não participou das votações, Braz levou falta e teve um desconto de R$ 567 no salário de outubro.

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*Com informações Globo Esporte

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