O MP (Ministério Público) do Peru pediu a prisão preventiva do presidente destituído Pedro Castillo pelo período de 18 meses, por rebelião e conspiração após tentar dissolver o Congresso.
Na última quinta-feira (7), o peruano fez um pronunciamento no qual afirmou que iria instituir um "governo de emergência excepcional", a fim de convocar novas eleições e, posteriormente, mudar a Constituição do Peru.
A solicitação de prisão preventiva abre a possibilidade para prolongar a detenção do presidente deposto. Caberá à Justiça, agora, avaliar o pedido feito pelo Ministério Público.
As medidas que o ex-mandatário queria colocar em vigor no Peru eram as seguintes:
Ex-presidente foi preso na sequência
Horas após o pronunciamento, Castillo foi preso pela polícia. O Procurador-Geral do Estado, Daniel Soria, apresentou uma denúncia criminal contra ele por "suposta prática dos delitos de sedição, abuso de autoridade e grave perturbação da tranquilidade pública".
Com a deposição e a prisão, a vice-presidente Dina Boluarte assumiu o comando do país.
Ao ser empossada, ela disse que, "antes de política, sou uma cidadã e mãe peruana, que tem pleno conhecimento da alta responsabilidade que a história põe em meus ombros".
"E, atendendo a essa responsabilidade, em respeito a milhões de mães peruanas, que, dia após dia, procuraram sustento para suas famílias e são exemplos de coragem."