Sexta, 20 de Setembro de 2024

Ex-presidente do Internacional é condenado a mais de 10 anos de prisão por estelionato

O ex-vice-presidente de finanças do Colorado, Pedro Antônio Affatato, também foi condenado pelos mesmos crimes

05/03/2024 às 11h12
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Jefferson Bernardes/Preview.com/Gazeta Press
Foto: Jefferson Bernardes/Preview.com/Gazeta Press

Vitorio Piffero, ex-presidente do Internacional, foi condenado na última segunda-feira (4) a 10 anos e 6 meses de prisão em regime inicialmente fechado por estelionato e organização criminosa envolvendo as contas do clube gaúcho.

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Além dele, o ex-vice-presidente de finanças do Colorado, Pedro Antônio Affatato, também foi condenado pelos mesmos crimes, além de lavagem de dinheiro. A sentença é de 19 anos e 8 meses de prisão, em regime inicialmente semiaberto.

A sentença da 2ª Vara Estadual de Processo e Julgamento dos Crimes de Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro de Porto Alegre ainda condenou ambos ao pagamento de multas.

Piffero terá que pagar 400 salários mínimos, enquanto Affatato ficará responsável pelo pagamento de 700 salários mínimos.

A dupla ainda pode entrar com recurso.

Entenda o caso

O caso diz respeito a irregularidades nas contas do Internacional ocorridos durante os anos de 2015 e 2016, na gestão Piffero.

De acordo com o Ministério Público do Rio Grande do Sul, os desvios somam R$ 12.885.179,26.

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Além de Piffero e Affatato, foram condenados ainda três empresários dos ramos de construção civil e contabilidade, que, de acordo com a sentença, participaram da organização criminosa e do esquema de lavagem de dinheiro.

As sentenças foram:

  • Ricardo Bohrer Simões: 8 anos e 8 meses de prisão em regime inicialmente fechado, mais multa de 300 salários mínimos
  • Adão Silmar de Fraga Feijó: 8 anos e 8 meses de prisão em regime inicialmente fechado, mais multa de 300 salários mínimos
  • Carlos Eduardo Marques: 6 anos e 10 meses de prisão em regime inicialmente fechado, mais multa de 150 salários mínimos

Paola Affatato Leião dos Santos, que também estava envolvida nas investigações, foi absolvida de todas as imputações.

O processo começou depois que o Conselho Fiscal do Inter apontou irregularidades nos números da gestão Piffero.

Então, foi criada uma comissão de sindicância, que se aprofundou no tema e fez uma denúncia ao Ministério Público, dando início às investigações.

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*Com informações ESPN

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