Quinta, 11 de Setembro de 2025

Lula convoca equipe para impulsionar ações após queda na aprovação

Será a primeira reunião ministerial do ano, com a expectativa de reunir todos os ministros no Palácio do Planalto

18/03/2024 às 08h07 Atualizada em 18/03/2024 às 08h35
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
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A queda nos índices de aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em março desencadeou mudanças no governo federal. Na reunião ministerial desta segunda-feira (18), há expectativa de que Lula pressione seus ministros por ações positivas, com foco na comunicação governamental e nas medidas para conter o aumento nos preços dos produtos básicos no país.

Será a primeira reunião ministerial do ano, com a expectativa de reunir todos os ministros no Palácio do Planalto. O último encontro desse tipo ocorreu em dezembro, quando Lula orientou os titulares das pastas para o ano de 2024.

No entanto, reuniões que reúnem todos os ministros são incomuns, e em 2023 o presidente optou por realizar conversas segmentadas, abordando temas de infraestrutura e social.

Quanto à inflação, uma preocupação primordial do presidente, desde a última segunda-feira (11), Lula tem se dedicado a agendas relacionadas ao tema. Após uma reunião com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e o presidente da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), Edegar Pretto, o chefe do Executivo registrou o seguinte no X:

“Conversamos sobre o que pode ser feito para reduzir o preço de alguns produtos e alimentos, bem como ações para estimular a produção agrícola. Nosso compromisso é trabalhar para resolver os problemas reais do povo brasileiro”.

O ministro Fávaro antecipou uma possível redução nos preços do arroz entre março e abril. De acordo com o ministro da Agricultura, a expectativa é de uma diminuição de até 20%, refletindo a queda para os produtores.

“Ao produtor caiu muito rápido, mas no supermercado pouco ainda aconteceu. Ele [supermercado] tem de acabar esse estoque para comprar a nova safra. Que esse processo seja o mais rápido possível. De março para abril, já começa a cair”, afirmou após reunião com o presidente, na última quinta-feira (14).

O ministro Fávaro projetou uma queda nos preços do arroz entre março e abril. Segundo ele, espera-se uma redução de até 20%, acompanhando a diminuição para os produtores.

Além disso, o presidente aumentou suas viagens aos estados onde a atividade predominante é relevante, incluindo Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Goiás e Tocantins.

No que diz respeito à comunicação, já há sinais de uma mudança de postura para transmitir uma imagem mais positiva. Na semana passada, usuários de redes sociais, como o X (antigo Twitter), começaram a notar diferenças nos vídeos publicados na conta oficial do presidente. As gravações agora adotaram um tom mais informal e apresentam um contato direto com Lula.

Uma publicação de terça-feira (12) exibe o presidente saindo de um elevador no Palácio do Planalto e seguindo em direção ao seu gabinete, enquanto dialoga diretamente com a câmera sobre os anúncios que seriam feitos posteriormente em um evento.

No mesmo dia, foi publicado outro vídeo, onde Lula e o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, aparecem falando diretamente para a câmera. Anteriormente, o estilo das postagens desse tipo consistia em fotos de reuniões com apenas texto na legenda, sem uma interação tão direta com o usuário.

Após o início de março, o governo federal lançou o projeto Secom Volante, com o objetivo de "apresentar e detalhar as políticas de comunicação do Governo Federal nos estados e municípios". De acordo com o anúncio oficial da Presidência, há a promessa de que o projeto "visitará as 27 capitais nos próximos meses".

Nos dias 11 e 12 de março, ocorreu o lançamento do programa, no qual o ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social (Secom), visitou municípios juntamente com outros ministros.

O ponto inicial selecionado foi Belém (PA), onde Pimenta foi acompanhado pelos seguintes ministros: Juscelino Filho (Comunicações), Jader Filho (Cidades), Celso Sabino (Turismo), Marina Silva (Meio Ambiente) e Silvio Almeida (Direitos Humanos).

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*Com informações Metrópoles

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