Quinta, 11 de Setembro de 2025

Bolsonaro é indiciado pela PF por adulteração no cartão de vacinação da Covid

Cabe ao MPF decidir se apresentará denúncia à Justiça ou se arquivará o caso

19/03/2024 às 08h19
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por associação criminosa e inserção de informações falsas em sistema público, no âmbito do inquérito que apura a adulteração da carteira de vacinação contra Covid-19.

Esse indiciamento implica que o Ministério Público Federal (MPF) analisará o processo, sendo sua responsabilidade decidir se apresentará denúncia à Justiça ou se arquivará o caso.

O tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente, e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB/RJ) também estão entre os indiciados pela PF, juntamente com Bolsonaro. Este é o primeiro indiciamento de Cid e Bolsonaro relacionado ao caso das vacinas.

No que diz respeito aos crimes, a corporação acusa Mauro Cid de uso indevido de documento falsificado.

Indiciados pela PF:

·         Jair Bolsonaro — inserção de dados falsos em sistema público e associação criminosa

·         Mauro Cid — falsidade ideológica de documento público, inserção de dados falsos em sistema público, uso de documento ideologicamente falso, associação criminosa

·         Gabriela Santiago Ribeiro Cid — falsidade ideológica de documento público, inserção de dados falsos em sistema público, uso de documento ideologicamente falso, uso de documento falso em nome de suas filhas Isabela Ribeiro Cid e Giovana Ribeiro Cid

·         Gutemberg Reis — associação criminosa

·         Marcelo Costa Câmara — inserção de dados falsos em sistema público

·         Luis Marcos dos Reis — falsidade ideológica de documento público, inserção de dados falsos em sistema público

·         Farley Vinicius Alcantara — falsidade ideológica de documento público, inserção de dados falsos em sistema público

·         Eduardo Crespo Alves — inserção de dados falsos em sistema público,

·         Paulo Sérgio da Costa Ferreira — inserção de dados falsos em sistema público,

·         Ailton Gonçalves Barros — falsidade ideológica de documento público, inserção de dados falsos em sistema público, associação criminosa

·         Marcelo Fernandes Holanda — inserção de dados falsos em sistema público,

·         Camila Paulino Alves Soares — inserção de dados falsos em sistema público,

·         João Carlos de Sousa Brecha — inserção de dados falsos em sistema público, associação criminosa

·         Max Guilherme Machado de Moura — inserção de dados falsos em sistema público, uso de documento falso, associação criminosa

·         Sérgio Rocha Cordeiro — inserção de dados falsos em sistema público, uso de documento falso, associação criminosa

·         Cláudia Helena Acosta Rodrigues da Silva — associação criminosa

·         Célia Serrano da Silva — associação criminosa

Através do X (antigo Twitter), Fabio Wajngarten, advogado do ex-presidente, expressou sua indignação, afirmando que "os vazamentos continuam em abundância, ou melhor, em litros". Ele tem frequentemente alegado que a PF intencionalmente vaza informações sobre investigações envolvendo Bolsonaro.

“É lamentável quando a autoridade usa a imprensa para comunicar ato formal que logicamente deveria ter revestimento técnico e procedimental ao invés de midiático e parcial”, escreveu Wajngarten.

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*Com informações G1

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