Segunda, 16 de Junho de 2025
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Número de divórcios tem aumentado no Brasil após casamentos que duram pouco mais de 13 anos

Homens encerram relacionamento com 44 anos, em média, enquanto mulheres têm 41 no momento do término

27/03/2024 às 09h51
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
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O número de divórcios aumentou 8,6% no Brasil, afetando a vida de 420 mil casais ao longo de 2022. No ano anterior, o número de separações havia sido de 386,8 mil. Esses dados foram divulgados pelas Estatísticas do Registro Civil, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nesta quarta-feira (27).

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Quando ocorre o fim do relacionamento, os homens têm uma média de 44 anos de idade, enquanto as mulheres possuem 41 anos. Em média, antes de terminar, os casamentos duram 13,8 anos, o que representa uma redução significativa em relação a 2010, quando os casais permaneciam juntos por pelo menos 16 anos antes do rompimento.

O Sudeste concentra mais da metade das separações judiciais, com 53,3% dos casos, totalizando 223.897 divórcios. Em seguida, o Nordeste aparece na segunda posição, com 84.946 rompimentos de relação (20,2%), seguido pelo Sul, com 54,3 mil divórcios (12,9% do total). Completam o ranking o Centro-Oeste (37,3 mil) e o Norte (19,5 mil).

O Instituto observou ainda que, entre os divórcios judiciais concedidos em 1ª instância, quase metade (47%) das separações ocorreu entre famílias que tinham apenas filhos menores de idade. Esse percentual aumentou em comparação com 2010, quando 44% dos divórcios ocorreram entre casais que tinham filhos com menos de 18 anos.

Sobre a guarda compartilhada dos filhos, o IBGE destacou um aumento significativo no percentual de divórcios judiciais entre casais com filhos menores de idade em que a sentença inclui a guarda compartilhada. Em 2014, a proporção de guarda compartilhada entre os pais com filhos menores era de 7,5%, enquanto em 2022, esse percentual subiu para 37,8%.

Quanto à responsabilidade pela guarda dos filhos, em 2014, as mães detinham a guarda em 85,1% dos casos, em comparação com 5,5% dos pais. Em 2022, metade das mulheres (50,3%) passam a cuidar dos filhos sozinhas após o divórcio, enquanto os homens que ficam com a guarda exclusiva representam 3,3% dos casos.

O IBGE divulga as Estatísticas do Registro Civil desde 1974, incorporando os dados de divórcios a partir de 1984 e de casamentos entre pessoas do mesmo sexo a partir de 2013. Essas estatísticas são importantes para acompanhar a evolução da população brasileira e subsidiar estudos demográficos e políticas públicas.

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*Com informações R7

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