Quarta, 05 de Novembro de 2025

Sesau estuda implantação de Pronto Atendimento Infantil devido ao surto de doenças respiratórias em Campo Grande

Proposta visa aliviar sobrecarga nas UPAs e CRSs; número de casos de SRAG em crianças preocupa autoridades de saúde

14/05/2024 às 09h12 Atualizada em 14/05/2024 às 09h16
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
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A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) está considerando a implantação de um Pronto Atendimento Infantil em Campo Grande, devido ao surto de doenças respiratórias que afetam principalmente crianças na cidade.

Com as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e CRSs (Centros Regionais de Saúde) lotados de pais em busca de atendimento para seus filhos, a proposta vem sendo discutida internamente há semanas. O projeto está sendo avaliado pela Sesau, que estuda concentrar o atendimento pediátrico no CRS do Tiradentes.

Apesar disso, a Sesau destaca que os atendimentos pediátricos continuarão a ser realizados em outras unidades da cidade, além do Tiradentes. A medida vem em resposta ao aumento expressivo de casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) entre crianças de zero a 9 anos, que representam 51% do total registrado entre janeiro e abril de 2024.

Um grupo composto por pediatras e clínicos foi formado pela Sesau para acompanhar o estudo de implantação do Pronto Atendimento Infantil. O projeto, ainda em fase de planejamento, visa oferecer mais leitos pediátricos e servir como ponto de apoio para outras unidades.

O surto de doenças respiratórias em Campo Grande tem preocupado as autoridades de saúde. Este ano, os casos de SRAG começaram a aumentar em abril, com diferentes vírus identificados em comparação ao ano anterior. Em 2023, houve um surto do sincicial respiratório, enquanto neste ano o sequenciamento mostra rinovírus e influenza como os causadores dos casos de SRAG.

Diante do cenário, a prefeitura de Campo Grande decretou situação de emergência em saúde, devido ao aumento da ocupação de leitos nas unidades de saúde da cidade e na rede contratualizada de urgência e emergência. A secretária de Saúde, Rosana Leite, destaca o aumento no tempo de internação dos pacientes, o que tem impactado na disponibilidade de leitos.

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*Com informações Midiamax

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