O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou o pedido de soltura apresentado pela defesa de Filipe Martins, ex-assessor internacional da Presidência durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Martins está sob custódia desde o dia 8 de fevereiro deste ano, após ser alvo da Operação Tempus Veritatis, que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado.
Quando a prisão de Martins foi determinada, a alegação era de que ele teria deixado o Brasil a bordo de um avião presidencial em 30 de dezembro de 2022, junto com o então presidente Jair Bolsonaro. No entanto, a defesa apresentou ao Judiciário elementos que comprovariam que ele não saiu do país na referida aeronave. No último pedido de liberdade, protocolado em 23 de abril, a defesa incluiu uma resposta do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos, que afirmou não haver registro da entrada de Martins em Orlando quando Bolsonaro e sua comitiva desembarcaram no país. Além disso, o órgão ressaltou que a última entrada do ex-assessor no território americano ocorreu em 2022, em Nova Iorque.
Em março, antes do último recurso feito pelos advogados de Martins, a Procuradoria-Geral da República (PGR) manifestou-se a favor da soltura do ex-assessor. Adicionalmente, a companhia aérea Latam confirmou, em resposta a um requerimento de Moraes, que Martins embarcou em um voo de Brasília (DF) para Curitiba (PR) em 31 de dezembro de 2022, um dia após a viagem de Bolsonaro.
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*Com informações Pleno News
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