Quinta, 19 de Setembro de 2024

Deslizamento de terra na Papua Nova Guiné deixa mais de 2 mil pessoas soterradas

Equipes de resgate enfrentam dificuldades para acessar o local do desastre e autoridades divergem sobre o número de vítimas

27/05/2024 às 10h25
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Na última sexta-feira (24), um deslizamento de terra devastador na Papua Nova Guiné, na Oceania, resultou no soterramento de mais de 2 mil pessoas. O Centro Nacional de Desastres do país emitiu um apelo formal de ajuda internacional diante da magnitude da tragédia.

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As operações de resgate enfrentam obstáculos significativos devido à instabilidade do terreno e ao grande número de estradas danificadas, dificultando o acesso ao local do desmoronamento. De acordo com a agência da ONU, estima-se que 670 pessoas tenham perdido a vida no incidente. No entanto, as autoridades locais mencionam um número ainda maior de vítimas, enquanto até a manhã desta segunda-feira (27) apenas seis corpos haviam sido resgatados.

O governo da Papua Nova Guiné concentra seus esforços na remoção dos escombros e na melhoria do acesso à área afetada. Embora as equipes de emergência estejam equipadas com o necessário para o resgate, a localização remota da aldeia atingida limita o acesso, com helicópteros sendo a única opção viável.

A ONU está se preparando para fornecer assistência humanitária, incluindo água, alimentos e a instalação de centros de evacuação. Enquanto isso, a população local mobiliza esforços próprios, escalando rochas e cavando a terra com as mãos na esperança de encontrar sobreviventes. No entanto, os moradores enfrentam o perigo constante de novos deslizamentos de rochas, uma vez que o terreno permanece instável e propenso a colapsos.

Na província de Enga, pelo menos 1.250 pessoas foram deslocadas de suas casas, a maioria delas construída com materiais frágeis, como madeira. A diretora do grupo de ajuda CARE International Papua Nova Guiné, Justine McMahon, alerta que, se o terreno não se estabilizar, o resgate terá que ser realizado predominantemente manualmente, o que demandará um tempo considerável.

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*Com informações Terra Brasil

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