Nesta segunda-feira (3), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) passa por mudanças significativas com a posse do ministro Nunes Marques como vice-presidente, sucedendo a ministra Cármen Lúcia na liderança da Corte. A cerimônia de posse de Cármen Lúcia como presidente está agendada para esta noite, e seu mandato se estenderá até agosto de 2026.
Com menos de dois meses para a próxima eleição presidencial, Nunes Marques assume suas responsabilidades no TSE, seguindo o rodízio regular da presidência da Corte, que sempre é ocupada por um ministro oriundo do Supremo Tribunal Federal (STF). Alexandre de Moraes, que encerra sua participação no TSE nesta segunda-feira, passará o comando para Cármen Lúcia.
Cada membro do TSE possui um mandato de dois anos, renovável por igual período. Quando Nunes Marques assumir a presidência da Corte Eleitoral em 2026, seu vice será André Mendonça, atualmente ministro substituto, que passará à composição efetiva do TSE após a saída de Moraes.
Dessa forma, a próxima eleição geral, que definirá o presidente da República, será conduzida por uma dupla de magistrados indicada ao Supremo pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Tanto Nunes Marques quanto Mendonça foram as únicas indicações de Bolsonaro ao STF. Cármen Lúcia, por sua vez, chegou ao STF por indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante seu primeiro mandato, em 2006, enquanto Moraes foi indicado por Michel Temer (MDB) em 2017.
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*Com informações Metrópoles
