Quarta, 10 de Setembro de 2025
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Bate-boca no Conselho de Ética: Nikolas Ferreira confronta Janones em sessão sobre suspeita de rachadinha

Deputado do PL-MG acusa Janones de mentir e expõe polêmicas durante debate acalorado na Câmara dos Deputados

05/06/2024 às 15h44 Atualizada em 05/06/2024 às 16h22
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O clima esquentou na sessão do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (5), quando o deputado federal Nikolas Ferreira (PL/MG) confrontou o deputado André Janones (Avante/MG). O foco da sessão era investigar Janones, suspeito de envolvimento em esquema de "rachadinha".

Nikolas Ferreira iniciou seu discurso com fortes acusações, chamando Janones de "maior divulgador de mentiras do Brasil" e afirmando ser uma das maiores vítimas dessas supostas falsidades. Em seguida, o parlamentar listou uma série de atitudes controversas de Janones, incluindo uma foto dele ao lado da esposa de um líder do Comando Vermelho, conhecida como “dama do tráfico”.

"É o maior divulgador de mentiras do Brasil. E eu sou uma das maiores vítimas dele", disparou Nikolas.

Nikolas questionou se, caso estivesse na mesma foto, não teria sido alvo de intensas críticas e pressão para renunciar. Ele também acusou Janones de admitir o uso de fake news como estratégia eleitoral em seus livros e o responsabilizou por acusações de homofobia e fascismo, ressaltando que jamais seria encontrado em listas de corrupção.

"Jamais vai me ver numa lista de corrupção", afirmou Nikolas.

Durante seu discurso, Nikolas também declarou que Janones, ao tentar destruir reputações e famílias, não poderia escapar da "lei do plantio", uma referência a um princípio moral acima das leis formais.

As acusações de Nikolas ocorreram diante do próprio Janones, que está sendo investigado por supostamente exigir que seus assessores devolvessem parte de seus salários para cobrir despesas pessoais, prática conhecida como “rachadinha”. Em uma gravação de 5 de fevereiro de 2019, Janones teria afirmado que alguns funcionários receberiam salários maiores e devolveriam parte do dinheiro para financiar sua campanha eleitoral.

Janones, em sua defesa, alegou que o áudio se referia a uma conversa com apoiadores, não com assessores, e que as contribuições eram “espontâneas”. Ele negou qualquer irregularidade, atribuindo as acusações a um mal-entendido e a tentativas de difamação.

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*Com informações Pleno News

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