Representantes de setores-chave da economia, como petróleo, gás, alimentos, exportação e indústria, intensificaram suas ações nos últimos dias contra uma Medida Provisória (MP) proposta pelo Ministério da Fazenda, liderado por Fernando Haddad. A MP, que busca restringir o uso de créditos tributários do PIS/Cofins, tem o potencial de aumentar a arrecadação governamental em até R$ 29,2 bilhões apenas em 2024.
Os representantes desses setores argumentam que as restrições propostas pela MP poderiam gerar um aumento nos preços dos produtos, impactando negativamente os consumidores e prejudicando a competitividade das empresas brasileiras no mercado internacional. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) anunciou que tomará medidas legais contra a MP, em um esforço para proteger os interesses das empresas e evitar danos ao setor produtivo.
Diante da crescente pressão, o presidente do Congresso e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD/MG), foi consultado sobre a possibilidade de devolver a MP ao governo. Pacheco, atualmente estudando o assunto, solicitou uma análise detalhada de sua equipe jurídica e planeja anunciar sua decisão nas próximas semanas. A resposta do Congresso Nacional a essa questão terá repercussões significativas no cenário econômico do país e nas relações entre o governo e o setor privado.
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*Com informações Metrópoles
