Nesta segunda-feira (10), em uma reunião no Palácio do Planalto, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou um investimento significativo de R$ 5,5 bilhões do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) destinado a universidades e hospitais universitários em todo o país. O encontro ocorreu em meio a uma greve prolongada dos professores universitários, que já dura mais de 50 dias, e dos técnicos-administrativos, que se aproxima dos 90 dias. O ministro da Educação, Camilo Santana, fez o anúncio ao lado do presidente Lula.
Os investimentos serão distribuídos da seguinte forma: R$ 3,7 bilhões serão destinados à consolidação, R$ 1,75 bilhões serão direcionados aos hospitais universitários, e R$ 600 milhões serão investidos na expansão das instituições de ensino superior.
Para a consolidação, o governo federal planeja a execução de 338 obras em todo o Brasil, com um custo total de R$ 3,171 milhões. Além disso, foram anunciados 10 novos campi estudantis, distribuídos em cinco regiões do país. Na área da saúde, serão realizadas 37 obras em 31 hospitais para ensino e atendimento à população.
Segundo Santana, o propósito da reunião com os reitores era ouvir suas principais demandas, visando "consolidar os câmpus existentes, que não tinham prédio, restaurante universitário, laboratório". A expectativa era que os anúncios contribuíssem para o fim das paralisações, em consonância com a promessa de investimento por meio do PAC. As principais reivindicações dos grevistas incluem reajuste salarial para o ano vigente, reestruturação de carreiras e implementação de mais projetos para as instituições de ensino.
Além do ministro da Educação, também estiveram presentes na reunião os ministros Esther Dweck (Gestão), Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação) e Rui Costa (Casa Civil).
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*Com informações Metrópoles