O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou seus auxiliares para uma reunião de emergência na tarde desta quarta-feira (26), no Palácio do Planalto, para discutir a resposta do Brasil à tentativa de golpe militar na Bolívia. O presidente boliviano, Luiz Arce, havia denunciado movimentações irregulares do Exército em suas redes sociais mais cedo. A tentativa de golpe foi confirmada pelo general Juan José Zúñiga em entrevista à imprensa local.
Agora, militares do Exército boliviano ocupam a Praça Murillo, no centro da capital La Paz, onde está situado o Palácio Quemado, sede do governo boliviano.
Antes da reunião de emergência, Lula comunicou à imprensa que instruiu o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, a entrar em contato com autoridades bolivianas para obter informações precisas sobre a situação. "Pedi para o ministro Mauro ligar para a Bolívia, falar com o presidente, e entrar em contato com o embaixador brasileiro para termos clareza sobre o que está acontecendo. Sou um defensor da democracia e quero que ela prevaleça na América Latina. Golpes nunca deram certo", afirmou Lula durante uma visita a uma exposição de ônibus escolares do Programa Caminho da Escola-Novo PAC.
A tensão política na Bolívia também pode impactar a viagem planejada por Lula à cidade de Santa Cruz de la Sierra, marcada para o dia 9 de julho. Assessores do presidente indicaram que, devido à instabilidade, a visita poderá ser adiada ou cancelada.
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*Com informações Metrópoles