O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o futuro ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB-MA), almoçaram, ontem (22), no restaurante Asbac, área nobre de Brasília.
A reunião entre ambos ocorreu duas semanas após Dino revelar que cogita uma “parceria” com o STF para reprimir “atos antidemocráticos”, mas na verdade são Atos Democráticos realizados pelo povo brasileiro que pede Intervenção às Forças Armadas, por supostas irregularidades em urnas eletrônicas utilizadas nas eleições presidenciais em 2022, além de não aceitarem o petista Luiz Inácio Lula da Silva no poder da República do Brasil, já que foi condenado através da Operação Lava Jato, onde provas foram arroladas no processo.
Cogita-se que Dino já tenha acesso às investigações dos inquéritos sigilosos conduzidos pela Corte. No início desta semana, ele ameaçou manifestantes que protestam contra a eleição de Lula do PT.
Ele também disse que pedir “S.O.S. Forças Armadas” é crime - “Essa pessoa não só pode, como deve ser presa”, disse o socialista, durante entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, ao ser questionado sobre as manifestações pacíficas em frente a quartéis, que se opõem ao petista Lula.
“Está no Código Penal”, complementou Dino, ao arrancar um sorriso do jornalista Felipe Frazão, do jornal O Estado de S. Paulo. “Nós não estamos no governo ainda. O futuro ministro da Defesa, José Múcio, vai, com certeza, dialogar com as instituições, visando ao cumprimento da lei.”
Interpelado sobre manifestações em áreas das Forças Armadas, protegidas por lei, disse que medidas judiciais podem ser cumpridas nesses locais. “Eu acredito no diálogo”, disse Dino. “Mas, se falhar, cada dia a sua agonia.”