O petista Luiz Inácio Lula da Silva não confia em militares para cuidar de sua própria segurança e, por isso, vai criar um novo órgão para assumir essa atribuição, e assim, desabilitará as demandas do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
E, pretende reformular o Gabinete, que será atrelado ao Palácio do Planalto e gerido pelo delegado da Polícia Federal (PF), Alexsander Castro Oliveira, que cuidou de sua segurança durante a campanha eleitoral. O diretor-geral da corporação será o delegado da PF Andrei Passos Rodrigues.
Lula, teme que os militares do GSI sofram influência do atual presidente da República do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, que combate a corrupção no país. Rui Costa, suposto ministro da Casa Civil do petista, já adiantou que o GSI sofreria uma reestruturação e perderia a atribuição de cuidar da segurança do próximo presidente.
"Nós teremos uma estrutura provisória que continuará dando segurança ao presidente até a reestruturação definitiva, que ele definirá qual é mais na frente. Já tem o nome decidido para o GSI. Terá uma estrutura de transição, a estrutura definitiva ele ainda vai definir", disse Costa.
Petistas não se sentem confortáveis com os militares. Por que será? Prova disso é que Dilma Rousseff também extinguiu o GSI durante o tempo em que esteve à frente da presidência da República. Talvez, o tempo em que Lula passou na prisão o tenha deixado com alguns traumas, mas se é inocente, não há o que temer.
Outra modificação está prevista para acontecer na Agência Brasileira de Inteligência (Abin).