A Polícia Federal divulgou um relatório detalhado que implica diretamente o ex-presidente Jair Bolsonaro em um suposto esquema de desvio de joias do acervo presidencial. Segundo o documento, Bolsonaro e outras 11 pessoas se associaram para praticar crimes de peculato e lavagem de capitais, resultando no desvio de R$ 6,8 milhões em joias.
A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, detonou o ex-presidente em uma mensagem publicada na rede social X, anteriormente conhecida como Twitter, nesta terça-feira (9). "É gravíssimo o relatório da Polícia Federal que indiciou Bolsonaro no caso das joias. As denúncias vão desde organização criminosa para obter vantagens políticas e patrimoniais, ataques virtuais a opositores, as instituições, até as mentiras que ele contou sobre as vacinas de Covid-19", afirmou a deputada federal.
O relatório da Polícia Federal também aponta que parte do valor obtido com a venda ilícita das joias foi utilizado para custear as despesas de Bolsonaro e sua família enquanto permaneceram nos Estados Unidos entre 30 de dezembro de 2022 e 30 de março de 2023. Hoffmann ressaltou ainda que, após a tentativa frustrada de golpe de Estado, Bolsonaro transferiu quase todo seu recurso financeiro para um banco no exterior e utilizou dinheiro em espécie, proveniente da venda das joias desviadas, para bancar as despesas familiares.
"Chega a ser inacreditável a maneira como ele corrompeu a Presidência da República, parte dos militares de alta patente e enganou os brasileiros. Nunca foi sobre Deus, pátria ou família. Sempre foi por dinheiro. Isso precisa ser denunciado: Bolsonaro, o arauto da moralidade, é um corrupto!", declarou a congressista em seu perfil no X.
A Polícia Federal continua a investigação, aprofundando as conexões e os possíveis desdobramentos do esquema envolvendo o ex-presidente e seus aliados.
Receba as principais notícias do Brasil pelo WhatsApp. Clique aqui para entrar na lista VIP do WK Notícias.
*Com informações Terra Brasil