Quarta, 10 de Setembro de 2025
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Deboche da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, sobre atentado a Trump gera indignação

A deputada petista compartilha caricatura insensível e recebe críticas por minimizar violência política

17/07/2024 às 08h34
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada Gleisi Hoffmann (PT/RS), causou polêmica ao debochar da tentativa de assassinato sofrida pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Nesta terça-feira (16), Gleisi compartilhou nas redes sociais uma caricatura que sugere que o sangue de Trump era ketchup, o que foi visto como uma atitude insensível e inadequada.

A postagem de Gleisi no Instagram, na tarde desta terça, mostrava uma caricatura do desenhista Cris Vector, que satiriza uma foto do fotógrafo Evan Vucci, da agência Associated Press, feita durante o atentado do último sábado (13). Na imagem, Trump aparece como o Pato Donald, com o sangue que saiu de sua orelha, após ser atingido por um tiro de raspão, representado por manchas de ketchup.

A reação ao post de Gleisi foi imediata e negativa. Muitos criticaram a deputada por fazer piada de uma situação de violência política, destacando que atitudes como essa contribuem para a desumanização e polarização extrema no debate político.

Horas após o ataque a Trump, o deputado federal André Janones (Avante/MG) relacionou o incidente ao atentado sofrido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a campanha eleitoral de 2018, sugerindo que ambos os eventos foram armados. "Agora sabemos o que o miliciano foi fazer nos EUA assim que deixou a presidência. É a 'Fakeada' fazendo escola", disse Janones, insinuando que o ataque a Trump também seria uma farsa.

O ex-presidente do PT, Ricardo Berzoini, também usou as redes sociais para desacreditar o atentado contra Trump. "Acreditar no 'atentado' contra Trump é o mesmo que crer na facada (fake ada) de Juiz de Fora em 2018", escreveu Berzoini, referindo-se ao ataque a Bolsonaro. Ele ainda provocou, dizendo que o ex-presidente dos EUA estaria tentando derrotar um oponente com uma "encenação mal ensaiada".

As declarações de Hoffmann, Janones e Berzoini geram preocupações sobre a crescente banalização da violência política e a irresponsabilidade de figuras públicas ao tratar de questões tão graves. Críticos argumentam que tal comportamento não apenas desrespeita as vítimas e suas famílias, mas também alimenta a divisão e o ódio, prejudicando o debate democrático e a busca por soluções pacíficas para conflitos políticos.

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*Com informações Agência Estado

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