Sábado, 07 de Setembro de 2024

A nova alta da gasolina na gestão Lula: Um peso a mais no bolso dos brasileiros

Segundo aumento em 15 dias leva preço a R$ 6,13 por litro, o maior da gestão Lula

26/07/2024 às 07h50
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
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Pela segunda vez em apenas 15 dias, o preço da gasolina sofreu um aumento significativo, impactando diretamente o bolso dos consumidores brasileiros. Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o litro da gasolina teve uma alta de R$ 0,16, chegando a ser comercializado a R$ 6,13 em algumas regiões do país. Esse é o maior aumento registrado na terceira gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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O cenário já havia se mostrado preocupante no início de julho, quando a gasolina subiu R$ 0,12. Essa alta, entretanto, não foi surpresa para os especialistas e consumidores, visto que a Petrobrás já havia anunciado um reajuste no combustível no dia 8 de julho. Esse reajuste foi o primeiro sob a gestão de Magda Chambriard, a nova presidente da estatal, que assumiu com a difícil tarefa de equilibrar os preços internos com as oscilações do mercado internacional.

Em uma reunião com o presidente Lula e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, Chambriard apresentou números que justificavam a necessidade do reajuste. De acordo com a presidente, os preços internacionais do petróleo e a média do custo do combustível importado pressionaram a decisão, uma vez que a Petrobras não consegue produzir o suficiente para atender todo o consumo nacional.

O impacto no consumidor final é evidente e varia de estado para estado. No Acre, por exemplo, o litro da gasolina pode ser encontrado por até R$ 7,24, enquanto no Amapá o menor preço registrado foi de R$ 5,69. Esse cenário de disparidade regional apenas acentua a insatisfação popular e a sensação de que o custo de vida está cada vez mais alto.

A política de preços da Petrobras continua a ser um tema de debate acalorado, e a nova alta certamente intensificará as críticas à gestão atual. A expectativa agora recai sobre possíveis medidas que o governo possa adotar para mitigar os efeitos desse aumento no dia a dia dos brasileiros, que já enfrentam uma série de desafios econômicos.

Enquanto isso, o consumidor segue pagando a conta de uma política de reajustes que parece não ter fim à vista, gerando dúvidas e incertezas sobre o futuro dos preços dos combustíveis no país.

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*Com informações Pleno News

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